:)

21-03-2009 14:07

14/03: Balneário Gaivota/SC: Por: Giovani Paim, fotógrafo.

Porto Alegre, Rio Grade do Sul – Balneário Gaivota, Santa Catarina.
Mistura Tropical. 14.03.2009

Saímos de Porto Alegre com pequeno atraso, umas 13:20h. Equipe e banda foram chegando aos poucos. Uns 250 Km nos separavam do balneário catarinense. Nada que um bom papo e um Dvd não amenizassem. Era pós-sexta-feira 13, mas ninguém havia passado embaixo de escadas ou avistado gato preto, ainda bem. Max Antunes, o produtor, se prontificou em colocar “O Homem que sabia demais”, de Hitchcock. Essa foi a segunda viagem que partimos assitindo P&B. Uma estrada cheia de reformas, um céu azulão, temperatura amena (no ar condicionado) e logo todos dormiam, acho que fui o único que assitiu até o final, ninguém desligou quando acabou...

Aos poucos todos foram acordando. Logo Nando e Fred e depois Calcanhoto conversam sobre a estrutura de novo show. Nando costata e Fred, sorrindo, aprova: “Resbolah é metal funk, Arrastão é hard com funk” e era exatamente isso que a conversa propunha, sacar as músicas mais funks para se preparar para as apresentações que estão pra rolar em Portugal. Novidades, em breve... Então o papo sobre repertórios, ensaios, gravações inéditas, países da Europa e sobre o clipe que acabou de ser filmado conduziram a viagem até SC.

Chegamos em Balneário Gaivota umas 4 horas depois. O ônibus deixou a banda na pousada e a equipe foi montar o palco no Mistura Tropical, local da festa. Divididos os quartos, ficamos eu, Max, Calcanhoto e Nando no apartamento 12. Com tempo e vista para o mar, fomos dar uma volta na areia com o segurança que nos acompanhava, não o conhecia e acabo de esquecer o nome. Gente fina, fomos para a praia e Calcanhoto, o único preparado, aprovou a água morna de lá. Ficamos um bom tempo batendo papo na praia. Voltamos, pegamos uns petiscos no posto de gasolina e subimos ao quarto. Chegou a hora da passagem de som e, como de costume, Nando e Calcanhoto passaram seus instrumentos. Um imprevisto aqui, outro ali, mas no fim deu tudo certo e todos fomos jantar e descansar até o show.

Era noite, umas 21h, quando Max foi de van buscar Fred, Mano Changes e suas excelentíssimas na pousada. O resto da equipe ficou aguardando, olhando um belo luar à beira do mar e filosofando sobre o tudo. E o nada.

Fomos levados a um churrasco bacana. Carnes, bebidas, histórias e fotografias. Voltamos para a pousada, assistir programa ruim, esticar as pernas e dar uma dormida, afinal, a saída estava prevista para próxima às 2 da manhã. A maioria do pessoal tirou um cochilo, mas no quarto de Mano Changes o pôquer rolava forte. Teve até de óculos escuros.

Chegando a hora, aos poucos todos vão saindo de seus quarto. Logo estamos seguindo em direção ao bar. Chegamos lá, casa ansiosa, várias tribos, por assim dizer, reunidas em busca de festa. E encontraram. O show foi muito bom, um por um comentou isso com o outro no camarim. E foi mesmo, as garotas que subiram ao palco e mandaram ver no punkadão foram direto ao camarim, várias fotos, conversas e mais uma galera que queria autógrafo foi atendida. Todos surpresos com o ato, alegre por estarem lá.

Rolou de tudo, até mosh de uma garota, antiga fã da banda que está morando praqueles lados.

Uma cidade pequena e que é, assim como seus arredores, muito próspera, cheia de pessoas amigáveis e que, com certeza, voltaremos a encontrar por aí...

Esse foi um show incentivador, mexeu com todo mundo, tanto que o papo da volta, que aconteceu logo depois do show, sem retorno a pousada, foi tudo em torno de crescimento da banda. Mano Changes, Nando, Fred, Calcanhoto e Max falando sem parar e pedindo para o outro não deixar o outro esquecer de tal idéia. Ajudarei a não esquecer....Idéias de lugares, de oportunidades. Todo mundo a fim de ver a coisa rolar, planos para Rio, São Paulo, novidades no site, atualizações...várias coisas e todo mundo foi caindo no sono.

Nando colocou um documentário sobre a gravação do Nevermind, do Nirvana. Incrível poderia ser a palavra para definir. O dia clareando o mar, o sol se apontando no horizonte e um Dvd rolando no ônibus... Acabou o Dvd, mas a estrada não. Hora de virar pro lado. O acordar já foi em Porto Alegre... a viagem demorou três horas, uns ‘até logo’ pra todos e o reencontro acontece logo mais, a noite, show em Estância Velha, mas daí é outro capítulo.

Voltar

Procurar no site

Vidadeninja © 2009-2011 Todos os direitos reservados.